sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mitos e verdades sobre cuidados pós-cirurgia do câncer de mama

Falavam antigamente que pacientes afetadas pelo câncer de mama e que tinham sido submetidas a tratamento cirúrgico não poderiam mais usar o membro superior homolateral para fazer as unhas, medir pressão, tomar injeção, fazer esforço de qualquer tipo, usar desodorante principalmente antiperspirante, depilar a axila e outros. Será verdade?
Naquela época as cirurgias eram extremamente radicais, ou seja, para pacientes com tumores iniciais ou avançados o tratamento era o mesmo, mastectomia ultra-radical com retirada da mama e dos gânglios da axila, o que poderia levar a uma inadequada drenagem da linfa do braço.
Com o advento da cirurgia conservadora, através de trabalhos muito bem elaborados, tanto na abordagem da mama quanto dos linfonodos constatou-se uma queda sensível do risco de se ter linfedema (inchaço do braço).
Usando o bom senso podemos fazer a seguinte analogia: para as pacientes portadoras de doença em estádios avançados é aconselhável preservar o membro superior utilizando-o somente em situações excepcionais (por exemplo, necessitar de uma veia para cirurgia); em contrapartida as que fizeram cirurgia conservadora e linfonodo sentinela, portanto preservaram a axila e a drenagem linfática, estão liberadas para qualquer atividade ou situação no membro superior do lado afetado.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Câncer de mama e enquete sobre satisfação pós-cirurgia na Inglaterra

Segundo trabalho publicado nesta semana,de uma Escola de enfermagem especializada em tratamentos oncológicos, as pacientes se sentiram mais acolhidas com ligações telefônicas feitas a cada 6 meses sobre satisfação pós-cirúrgica. Isto vem de encontro a nossa opinião que esta doença deva ser tratada cada vez mais por equipe multidisciplinar acompanhando a paciente como um todo e não somente tratando uma mama doente....