Foi publicado no mês passado um estudo de uma população de enfermeiras que tiveram câncer de mama há pelo menos 2 anos pós-cirurgia com objetivo de investigar qualidade de vida sexual, imagem corporal e relacionamento conjugal. Após responderem elaborado questionário concluiram que a imagem corporal foi a maior preocupação, seguido do relacionamento conjugal e por último da qualidade da vida sexual. Após isso foram submetidas a terapia de grupo por 6 meses e chegaram a conclusões muito interessantes como a dificuldade em se falar neste assunto "sexo", constatação da piora da imagem corporal perante ela mesmo e ao marido e isto se refletiu diretamente na piora da qualidade sexual do casal. As conclusões mais surpreendentes foram que as terapias deveriam ser feitas separadamente entre as mulheres mas com a presença do marido.
Este estudo veio corroborar nossa idéia de que esta doença deva ser tratada por equipe multidisciplinar e a importância do apoio da família principalmente do marido
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